5 erros mais comuns de iluminação: como evitar que eles aconteçam
Podemos considerar erros de iluminação aqueles que prejudicam a nossa boa experiência. Apesar de não existir uma regra fixa sobre como devemos iluminar os nossos espaços, existem algumas boas práticas que podem ser seguidas para alcançarmos bons resultados nesse sentido. Já recebemos muitos pedidos de ajuda de pessoas insatisfeitas com o resultado da iluminação em sua casa ou escritório, isso porque o projeto não foi pensado de acordo com suas necessidades específicas.
É por isso que aqui na Brilia valorizamos tanto o trabalho dos profissionais especialistas, que buscam sempre a melhor opção para o seu estilo de vida e para a forma como você vivencia sua casa. Pensando nisso, elencamos alguns dos erros mais comuns na iluminação – com a ajuda dos arquitetos Eduardo Becker e Renata Pocztaruk -, para que você busque a melhor experiência! Confira!
1. Ignorar as temperaturas de cor de cada lâmpada
Esse é um assunto que abordamos muito aqui no blog: as temperaturas de cor das lâmpadas. Você pode escolher entre quente, neutra e fria. A temperatura de cor quente proporciona maior aconchego e conforto e, por isso, é normalmente indicada para ambientes como sala ou quarto. Já a temperatura de cor fria facilita a concentração e a atenção, e é a mais utilizada quando o assunto é trabalho. No entanto, Eduardo Becker ressalta que saber a temperatura de cor ideal para cada situação depende de muito autoconhecimento:
“Eu, por exemplo, prefiro uma luz mais amarela, para trabalhar tranquilamente. Se eu passasse a utilizar luzes brancas para essa atividade, iria começar a me sentir desconfortável. Por isso é tão importante fazer o caminho contrário: primeiro se conhecer e entender o que é melhor pra você.”
Ou seja, não existe uma regra exata. Na cozinha, em tese, utilizamos lâmpadas frias. Mas tudo depende da forma como você vivencia esse espaço. Ele é um local de trabalho doméstico diário – que requer atenção -, ou serve mais para fazer uma refeição rápida, tomando um vinho – que sugere um clima intimista? O profissional também pode ajudar muito nesse processo, de forma personalizada, de acordo com as necessidades e desejos de cada pessoa.
2. Não dividir as lâmpadas em circuitos separados
Renata Pocztaruk salienta que um dos erros mais cometidos pelas pessoas ao criar a iluminação de casa é juntar várias lâmpadas diferentes, de temperaturas de cor diferentes, em um mesmo circuito. Isso faz com que quando você acione o circuito, todas as lâmpadas acendam, perdendo a capacidade de criação de cenas de luz, que geram várias sensações distintas de acordo com cada situação. Esse tipo de erro faz com que se perca o sentido da variedade de lâmpadas ou equipamentos dimerizáveis, já que eles não podem ser usados separadamente.
3. Pecar por excesso ou escassez
Lembre-se que um produto pode possuir diversas variações. Uma PAR20, por exemplo, pode ter um ângulo de abertura de 25º ou 38º, além de poder oferecer luz quente, neutra ou fria. Ou seja, não se baseie somente no corpo e no design do produto. É preciso levar em conta suas particularidades técnicas e escolher de acordo com a necessidade específica do seu ambiente.
Sem o auxílio de um profissional qualificado, isso acaba sendo um problema, porque, por desconhecimento, as pessoas acabam não conseguindo dosar utilidade e aconchego: ou o ambiente fica excessivamente claro, gerando um desconforto ao olhar; ou fica escuro demais, fazendo com que nossos olhos precisem fazer um esforço extra para atividades de atenção, como a leitura de um livro, por exemplo.
4. Não pensar no posicionamento das lâmpadas
Não basta escolher as luzes certas para você, pensar sobre a função que elas irão desempenhar, priorizar a qualidade. Se você fizer tudo isso, mas colocar os equipamentos em uma posição errada, você pode perder todo o efeito proporcionado. Portanto, preste atenção nas dicas:
Se for iluminar um local de trabalho ou leitura, cuide para não posicionar a luz nas costas. Gerando sombra, você irá sobrecarregar o seu olhar, causando muito desconforto a longo prazo;
Tome cuidado ao utilizar a luz da luminária de cabeceira. É necessário atenção para não fazer com que os raios rebatam no seu rosto, ofuscando a visão;
Opte por luzes indiretas em locais em que se quer aconchego. Não basta a temperatura de cor quente, a luminosidade precisa ser suave para causar a sensação intimista. Produtos dimerizáveis são uma ótima alternativa.
5. Optar por preço ao invés de qualidade
Você, provavelmente, já deve ter ouvido o ditado: o barato que sai caro! Aqui, é definitivamente isso. Com a facilidade de comparação de preços pela internet, os usuários acabam optando pelo mais barato, sem analisar a qualidade ou o índice de troca e reclamação. Segundo Eduardo, isso gera uma má experiência: “A pessoa compra equipamentos de iluminação achando que aquilo vai melhorar a vida dela, e se torna uma dor de cabeça”.
O caro, nesse caso, não se refere somente a dinheiro. O transtorno gerado pela inconveniência de precisar, constantemente, realizar a troca das lâmpadas e demais equipamentos, cria uma experiência muito desgastante ao usuário, que por vezes até desiste do investimento, e acaba perdendo as diversas vantagens de uma casa bem iluminada.
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